A imprensa sempre cria em nossas mentes certos estereótipos. Por exemplo, o que seria o arquétipo de um terrorista? Turbante, barba e (principalmente) muçulmano. Mas o louco da Noruega não é nada disso. É alto, loiro e seguidor de Jesus Cristo. E sabe o que é mais bizarro? Não o chamam de terrorista nos jornais. Falam do atirador da Noruega, do extremista da direita. Raramente se lê o termo terrorista, muito menos terrorista cristão.
A cristandade "civilizada" tem seus terroristas com suas bombas, escopetas e ideias imbecis. E se você vai encher o peito para dizer que as religiões orientais são mais calminhas, lembre-se que Gandhi foi morto por um terrorista hindu que não queria se misturar com muçulmanos. "Mas Ratel, tem os budistas sempre serenos em suas meditações!". Sim, vá ser cristão e morar em Bangladesh ou no Sri Lanka para ver como os budistas tratam os seguidores de Jesus por lá.
Sem generalizações. Cristãos, muçulmanos, budistas ou hindus podem ser ótimas pessoas. O problema é quando um deles deseja que toda a humanidade siga um profeta específico. Problema maior ainda quando um deles decide que um rifle pode ajudar nesse processo de convencimento.
Twitter: @eduardoratel
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Dessa vez o terrorista é cristão
Postado por
Eduardo Ratel
às
06:56
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